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Para dar a conhecer esta experiência, a Associação de Apoio aos Doentes com Leucemia e Linfoma (ADL) promoveu, no dia 25 de Janeiro, uma Mesa Redonda sobre “ A medicina holística no tratamento dos doentes Hemato-oncológicos : reiki , uma resposta credível », na Aula Magna da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto.
A iniciativa contou com o testemunho de três pessoas que recorreram a esta prática na fase aguda da leucemia ou do linfoma , a enfermeira chefe da Unidade de Hemato-Oncologia e a colaboração do psicólogo Dr Eduardo Carqueja , que versou a importância desta terapia no hospital .

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Quem experimentou afirma que melhorou o seu bem-estar geral e conseguiu aguentar melhor os efeitos secundários da quimioterapia . A maioria dos doentes continuou, inclusivé, a recorrer a esta terapia, após a fase mais aguda da doença.
Com os avanços médicos, estas patologias tornam-se muitas vezes crónicas e os doentes têm de reformular toda a sua vida. O reiki tem -se mostrado um meio importante para conseguir o equilíbrio a nível físico, mental, espiritual e psicológico , afirmam os doentes .
O início desta prática exigiu a autorização da Comissão de Ética e Conselho de Administração do hospital e da direcção do Serviço de Hematologia Clínica, assim como o consentimento informado do doente. O objectivo foi tratar os doentes de um ponto de vista holístico, ou seja, tendo em conta o impacto do cancro a nível fisiológico, psicológico , emocional e espiritual.

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Este trabalho prático teve por base um projecto de investigação realizado pela enfermeira Zilda Alarcão que trabalhou nesta unidade hospitalar. Apesar de ainda não ser possível publicar as conclusões por motivos financeiros, os resultados preliminares demonstraram que os doentes que optaram pelo reiki«tinham mais bem-estar físico e psicológico que os que foram submetidos apenas a terapias tradicionais».
A Medicina holística e alternativa, não invasiva e não farmacológica, deveria ser prática corrente nos vários hospitais e nas diversas especialidades. Havendo um reconhecimento por parte dos responsáveis, poder-se-ia disponibilizar, a quem quisesse, o reiki ou outras práticas alternativas, não invasivas. No caso do Hospital S. João, este trabalho foi voluntário.

 

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Reconhecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o reiki é uma designação japonesa que significa «energia vital universal» e que se caracteriza por ser um sistema natural de captação e transmissão dessa energia. Trata-se de uma técnica milenar redescoberta no século XIX por um padre e teólogo japonês, o Dr. Mikao Usui, que a definiu como «uma terapia de cura espiritual e energética».
Na prática, o terapeuta promove, através das suas mãos, uma limpeza profunda celular, restabelecendo os níveis energéticos. A terapia permite reduzir a ansiedade, a fadiga e o sofrimento, restabelecendo o equilíbrio e melhorando a auto-estima.

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